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Autolesão (Automutilação): causas, sintomas e tratamentos com psicólogo online

Por Weverton Silva, psicólogo online

Psicólogo para tratar Autolesão

A autolesão, também conhecida como automutilação, é um comportamento no qual uma pessoa deliberadamente causa dano ao próprio corpo. Este comportamento é frequentemente uma resposta a emoções intensas, estresse ou sentimentos de desesperança.

Apesar de ser um problema grave de saúde mental, muitas vezes a autolesão é incompreendida e estigmatizada.

Vamos explorar o que é a autolesão, suas causas, sintomas e tratamentos, com ênfase na abordagem da psicoterapia psicodinâmica/psicanalítica.

 

O que é a autolesão

Definição

A autolesão é um comportamento intencional onde uma pessoa provoca ferimentos em si como uma forma de lidar com angústia emocional, estresse ou sentimentos de desesperança. Esse comportamento não tem intenção suicida, embora possa aumentar o risco de tentativas de suicídio.

Tipos de autolesão

Existem diferentes formas de autolesão, incluindo cortes, queimaduras, arranhões, batidas e interferências na cicatrização de feridas. Cada método reflete a tentativa da pessoa de expressar ou aliviar a dor emocional através do sofrimento físico.

Veja mais sobre autolesão no site Wikipedia.

Causas da autolesão

Fatores psicológicos

A autolesão frequentemente surge como uma maneira de lidar com emoções avassaladoras ou traumáticas. Fatores psicológicos incluem:

  • Transtornos de humor: Depressão e ansiedade são comuns entre pessoas que se autolesionam.
  • Transtornos de personalidade: Especialmente o transtorno de personalidade borderline.
  • História de trauma ou abuso: Experiências de abuso físico, emocional ou sexual podem contribuir significativamente.
  • Baixa autoestima e autocrítica: Pessoas que se autolesionam frequentemente possuem uma visão negativa de si mesmas.

Fatores sociais e ambientais

O ambiente e o contexto social de uma pessoa também desempenham um papel importante:

  • Pressões sociais: Bullying, problemas familiares e dificuldades nas relações sociais podem ser gatilhos.
  • Influência de pares: Em alguns casos, a autolesão pode se espalhar em grupos, especialmente entre adolescentes.
  • Falta de suporte: A ausência de um sistema de suporte emocional forte pode levar à autolesão como um método de enfrentamento.

Sintomas

Sinais físicos

Os sinais físicos de autolesão são frequentemente visíveis, embora alguns possam ser escondidos:

  • Cortes e arranhões: Normalmente encontrados nos braços, pernas e abdômen.
  • Queimaduras: Marcas de queimaduras de cigarro ou outros objetos quentes.
  • Contusões: Hematomas devido a batidas ou pancadas contra superfícies duras.
  • Cicatrizes: Sinais de lesões anteriores que foram causadas deliberadamente.

Sinais emocionais e comportamentais

Além dos sinais físicos, há comportamentos e sinais emocionais que podem indicar autolesão:

  • Isolamento social: Evitar amigos e atividades sociais.
  • Uso de roupas compridas: Mesmo em climas quentes, para esconder lesões.
  • Mudanças de humor: Irritabilidade, tristeza ou raiva.
  • Baixa autoestima: Sentimentos persistentes de inutilidade ou vergonha.
  • Comportamentos compulsivos: Repetição de ações autolesivas para aliviar a tensão.

Tratamentos da autolesão

Psicoterapia psicodinâmica / psicanalítica

A psicoterapia psicodinâmica / psicanalítica é uma abordagem eficaz no tratamento da autolesão. Essa forma de terapia foca em explorar e entender os processos inconscientes e as experiências passadas que influenciam os comportamentos autolesivos. Os principais aspectos incluem:

  • Exploração do inconsciente: Ajudar o paciente a trazer à tona sentimentos e pensamentos reprimidos.
  • Análise de padrões: Identificar e entender padrões de comportamento e relacionamento que contribuem para a autolesão.
  • Transferência e contratransferência: Utilizar a relação terapêutica para explorar e resolver conflitos emocionais.

Intervenções complementares

Além da psicoterapia psicodinâmica/psicanalítica, outras intervenções podem complementar o tratamento:

  • Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC): Foca em modificar pensamentos e comportamentos negativos.
  • Terapia Dialética Comportamental (TDC): Específica para transtorno de personalidade borderline, ajudando a gerenciar emoções intensas.
  • Medicação: Antidepressivos ou ansiolíticos podem ser prescritos para tratar condições subjacentes como depressão e ansiedade.
  • Grupos de apoio: Fornecem um ambiente seguro para compartilhar experiências e estratégias de enfrentamento.

Conclusão

A autolesão é um comportamento complexo e desafiador que exige compreensão e abordagem cuidadosa. É essencial reconhecer os sinais e sintomas para oferecer o apoio necessário às pessoas afetadas.

A psicoterapia psicodinâmica/psicanalítica se destaca como uma abordagem eficaz, permitindo que os indivíduos explorem os aspectos profundos de sua psique e compreendam as raízes de seu comportamento autolesivo.

Com o tratamento adequado e suporte, é possível superar a autolesão e construir um caminho de recuperação e bem-estar emocional. Se você ou alguém que você conhece está lutando com autolesão, considere agendar uma consulta com o Psicólogo Weverton Silva para obter ajuda especializada.

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